quarta-feira, 16 de setembro de 2009

sob velas

líria porto

cruzadas ao peito
as mãos de mamãe
os seus dedos frios
a pele sem cor
(eu quero mamãe
seus braços seu colo
seus gestos macios
a luz dos meus olhos)

*

2 comentários:

Moacy Cirne disse...

Uma certa dor.
Uma certa amargura.
Uma certa esperança.

Um certo poema,
um poema certo.


/beijos/

nydia bonetti disse...

tua poesia é muito especial, liria. rara.

dedicatória

nus descampados (im)puros
fiamos o plenilúnio

(líria porto)



*















quem tem pena de passarinho
é passarinho

(líria porto)

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