terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

asilo

líria porto

quando eu não der sombra nem frutos
cortem-me as galhas façam-me lenha graveto
deixem que eu amorne a água
aqueça a sopa
seja a chama da lareira
jamais que apodreça ao relento

*

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dedicatória

nus descampados (im)puros
fiamos o plenilúnio

(líria porto)



*















quem tem pena de passarinho
é passarinho

(líria porto)

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