quinta-feira, 10 de julho de 2008

agonia

líria porto

tem um poema calado
a desprender-se do lado
onde o grito se afigura

um poema de silêncio
sem palavras e sem fala
entranhado de estranhezas

sua cor a cor do sangue
seu teor o horror à guerra
a maldição do mundo

*

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dedicatória

nus descampados (im)puros
fiamos o plenilúnio

(líria porto)



*















quem tem pena de passarinho
é passarinho

(líria porto)

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