sábado, 19 de abril de 2008

mirante

líria porto

soltei o corpo no mato
destravei o pensamento
pude voar ver as coisas
a montanha a terra o vento
as nuvens o verde as sementes
as flores as galhas tenras
e a ausência de gente
devolveu-me a paz

agradeci ao bom espírito
à mão invisível que me guiou
além da civilização

*

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dedicatória

nus descampados (im)puros
fiamos o plenilúnio

(líria porto)



*















quem tem pena de passarinho
é passarinho

(líria porto)

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