líria porto
seguia eu sempre alerta
como manda o figurino
minh'alma qual peregrino
caminhava atrás de mim
pensei em ti passarinho
a bicares-me o umbigo
num dia frio
finquei o pé insisti
prosseguia peito aberto
na largueza da avenida
pensava na nossa vida
eu aqui tu por aí
e a saudade sem-vergonha
emparelhou-se comigo
deu vontade de chorar
perdida na turbulência
fiquei triste cabisbaixa
a matutar vida besta
eu te quero tu me queres
podia ir te buscar
não dou o braço a torcer
briga tola aquela nossa
ciúme de folha morta
coisa pouca corriqueira
e foi nesta brincadeira
que tropecei
e caí
*
terça-feira, 19 de fevereiro de 2008
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nus descampados (im)puros
fiamos o plenilúnio
(líria porto)
*
fiamos o plenilúnio
(líria porto)
*
quem tem pena de passarinho
é passarinho
(líria porto)
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