líria porto
fugiu-me a poesia
(calaram-se as palavras
letras rimas
versos poemas
sons batidas
ruídos)
secou-me a tinta na ponta dos dedos
(restaram-me vãos
fossos talhos buracos
abismos)
procuro na palma da mão
a linha da vida –– quanto tempo duraria?
(não há registro)
estou morto
vivo?
*
domingo, 13 de janeiro de 2008
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dedicatória
nus descampados (im)puros
fiamos o plenilúnio
(líria porto)
*
fiamos o plenilúnio
(líria porto)
*
quem tem pena de passarinho
é passarinho
(líria porto)
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